sexta-feira, 11 de março de 2016

Animação Cultural de Vilém Flusser

Antes de começar a analisar o texto é interessante ressaltar como foi impactante a abordagem dos professores no início da aula, utilizando somente de mídias digitais para nos recepcionar em sala. Essa abordagem causou inicialmente estranheza na turma  e essa reação de certa forma tem relação com o Texto de Vilém Flusser , já que cada vez mais a humanidade utiliza-se da tecnologia e funcionalidade dos objetos  e mesmo assim sua utilização ainda nos surpreende.

Meu Colega Daniel Castro analisou o texto ressaltando a dependência da humanidade de ferramentas e a extrema automatização tanto na produção quanto nas atividades que esses objetos executam. Achei sua perscepção similar a minha.No entanto, minha colega Samantha mostrou um argumento contrario ao de grande maioria, sugerindo que os objetos não dominam a humanidade  e sim nos que manipulamos eles em prol de nossos sonhos e desejos.

No fim juntando estes argumentos, percebo que os objetos perderam sua função real e passaram a ser fruto de desejo social, passaram a ser Cultura. Na verdade o que eu desejamos não é o que eu precisamos.

A analise abaixo é  reescrita da original, incrementada pelas ideias dos textos escritos pelos colegas Daniel Castro e Samantha .

" O texto de Vilém Flusser faz uma crítica irônica a dependência da humanidade quanto  aos objetos e ao antropocentrismo, que considera que tudo que existe tem a função de servir aos Homens. Com essa perspectiva o que mais me traiu foi o fato da narradora Mesa , provar para a humanidade sua condição antiga e atual de objeto usando o exemplo do mito da Criação do Homem de barro e relembrando a inexistência de progressão das Ciências sem a existência da tecnologia dos objetos. De fato , o que consideramos Progresso não existiria sem a criação de certos "apetrejos", e a sociedade atual não conseguiria viver sem a utilização destes que facilitam as tarefas do cotidiano. Mesmo com essa facilidade proporcionada pelos objetos, o homem explora pouco suas próprias criações , ficando preso a utilizações obvias e ao comodismo, o que também foi criticado pela narradora. Além disso , o texto mostra a definição de cultura , não como uma cultura acumulativa de bens e sim como um conjunto lúdico. Com isso o texto nos faz refletir sobre o nosso próprio estar no mundo , não com visão antropocêntrica e sim de maneira comportamental, buscando perceber a cultura no outro, equilibrando e explorando a utilização das próprias criações , buscando questionamentos e não habituando-se ao comodismo."








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